Especialistas afirmam: 5G não é prejudicial à saúde


O 5G se estabelece no mundo como a tecnologia comunicação de um futuro não tão distante, que já é presente em países como EUA e Coreia do Sul. E com ele vieram as preocupações a respeito de seus efeitos em nossa saúde. A desinformação e as inúmeras teorias da conspiração contra a tecnologia crescem a cada dia — a ponto de embasarem um projeto de lei na Assembleia Legistativa de Santa Catarina, por exemplo. Fato é que, segundo renomados cientistas ao redor do mundo, o 5G não representa perigo à nossa saúde. 

As críticas ao novo padrão são todas baseadas no mesmo estudo, o Microwave Absorption in Brain Tissue (Grey Matter) — Absorção de Microondas em Tecido Cerebral, em português —, que aponta o Wi-fi, os celulares e ondas de rádio como prejudiciais ao nosso encéfalo e causadores de câncer. Ele foi elaborado pelo consultor e físico Bill P. Curry, em 2000 — um relatório foi apresentado em fevereiro e outro, em setembro.

A pedido das Escolas Públicas do Condado de Broward, que queriam trazer notebooks e rede wireless aos seus mais de 250 mil alunos, o Dr. Curry foi contratado apontar possíveis riscos. "As tecnologias poderiam ser um grande risco para a saúde" foi o veredicto do físico. 

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Entretanto, segundo especialistas nos efeitos biológicos da radiação eletromagnética, as ondas de rádio se tornam mais seguras quanto mais alta a frequência, e não mais perigosas. E também faltavam conhecimentos biológicos ao Dr. Curry. Ele anlisou como ondas de rádio afetam tecidos isolados no laboratório e aplicou suas conclusões precipitadas às células que estão no interior do corpo humano. 

Sua análise não levou em consideração o efeito protetor da pele humana. A pele age como uma barreira, protegendo os órgãos internos, incluindo o cérebro, da exposição. A pele humana bloqueia as frequências ainda mais altas da luz solar, por exemplo. "Ela não penetra". É o que diz Christopher M. Collins, professor de radiologia da Universidade de Nova York. Ele estuda o efeito de ondas eletromagnéticas de alta freqüência em humanos.

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"Se os celulares estão ligados ao câncer, esperamos ver um aumento acentuado [no número de casos]", escreveu David Robert Grimes, pesquisador de câncer da Universidade de Oxford, no The Guardian. "Ainda não identificamos isso". 

Via: The New York Times




Fonte: Olhar Digital

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